Elastografia na Doença Hepática Crônica em Crianças

A doença hepática crônica é um problema de saúde significativo entre as crianças e pode resultar em fibrose, cirrose e insuficiência hepática. Como o prognóstico e o acompanhamento dessas doenças são diferentes, o termo doença hepática crônica (DHC) implica uma alteração irreversível de longa data na estrutura hepática que pode resultar em complicações como a cirrose levando à morte prematura. Embora a biópsia por agulha hepática ainda seja reconhecida como o padrão-ouro para a avaliação da fibrose hepática no diagnóstico e acompanhamento de doenças hepáticas crônicas, os pesquisadores tendem a estudar métodos não invasivos na determinação da fibrose hepática, já que a biópsia por agulha hepática é um procedimento invasivo, doloroso e caro, que pode causar possíveis erros de amostragem e possíveis complicações , A ultrassonografia convencional é preferida para a investigação de doenças crônicas do fígado em crianças, por ser não invasiva, barata, viável e disponível. Elastografia, um procedimento ultrassonográfico não invasivo que mede a rigidez do tecido.

A fibrose hepática é resultado de dano crônico, e ataques e remissões ao longo do curso da doença desencadeiam a formação de fibrose. Além de ser um indicador direto de dano hepático, a fibrose tem papel importante no desenvolvimento da disfunção dos hepatócitos e hipertensão portal. No aspecto clínico, conhecer o estado e a evolução da fibrose é importante na avaliação da resposta ao tratamento quanto à gravidade e ao prognóstico da doença. O grau de fibrose no fígado é importante na determinação do prognóstico e no manejo do processo na doença hepática crônica. Pacientes com fibrose se beneficiam do tratamento em caso de diagnóstico precoce.

A Elastografia Ultrassônica é um método não invasivo.