Como a conexão social é representada no cérebro?

Pesquisas extensas sugerem que a solidão é caracterizada pelo isolamento subjetivo: muitos indivíduos solitários mantêm vários relacionamentos, mas ainda relatam sentir-se solitários. Assim, uma explicação neurobiológica da solidão exige que entendamos como o cérebro representa nossas conexões subjetivas com os outros e como a solidão altera essas representações. O objetivo de longo prazo desta proposta é identificar como o isolamento subjetivo é representado no cérebro, a fim de identificar novas formas de intervir nessa representação para atenuar a solidão. Propomos que o cérebro organiza nossas representações de pessoas com base em nossa conexão subjetiva com elas e que a solidão altera sistematicamente essa organização. No Objetivo Específico 1, determinaremos se a proximidade subjetiva organiza as representações de si e de outros no cérebro. Enquanto passam por fMRI, os participantes completam tarefas nas quais refletem sobre si mesmos e sobre outras pessoas. Eles também relatarão sua proximidade subjetiva com as outras pessoas. Testaremos se o cérebro organiza representações mentais de si mesmo e dos próprios membros da rede social com base na proximidade subjetiva. No Objetivo Específico 2, determinaremos como a solidão modula as representações de si e de outros no cérebro. No Objetivo Exploratório Específico 3, determinaremos as consequências cognitivas da representação alterada do self e do outro na solidão. Nossa proposta é imperativa para, em última análise, revelar mecanismos neurocognitivos para intervir para reduzir a solidão.