Pancreaticogastrostomia versus pancreaticojejunostomia com técnica de Dunking após pancreaticodudenectomia: um estudo comparativo prospectivo randomizado

A duodenopancreatectomia continua sendo o tratamento de escolha para neoplasias periampulares. Avanços nas técnicas de cirurgia pancreática e cuidados perioperatórios levaram a taxas de mortalidade reduzidas para pancreaticodudenectomia [1]. No entanto, a morbidade após a ressecção pancreática permanece alta, com 30-60% dos pacientes apresentando complicações após a cirurgia, principalmente como resultado de vazamento e subseqüente fístula da anastomose pancreática [2]. é a maior causa de morbidade após duodenopancreatectomia, além de contribuir significativamente para o prolongamento da internação [5]. Por esta razão, os cirurgiões sempre direcionaram seus esforços para reduzir a taxa de fístula pancreática através da introdução de novos e eficazes métodos de construção da anastomose pancreática [6]. Várias técnicas têm sido descritas para unir o coto pancreático com o jejuno ou com o estômago, com ou sem drenagem interna ou externa do ducto pancreático. Recentemente, novos estudos prospectivos randomizados demonstraram a vantagem da pancreaticogastrostomia sobre a pancreaticojejunostomia na redução da incidência de fístula pancreática [3]; no entanto, nenhuma dessas técnicas provou ser superior em minimizar a mortalidade e morbidade pós-operatória [4]. Uma das dificuldades da reconstrução pancreática após duodenopancreatectomia é a presença de pâncreas mole que leva a alto risco de fístula, por isso a técnica de dunking foi levantada [8]. Mas poucas pesquisas ou artigos têm focado em sua eficácia e ainda menos artigos têm discutido a imersão em pancreaticogastrostomia e pancreaticojejunostomia. Portanto, este é o interesse de nosso estudo para comparar a eficácia dessas duas técnicas.