Ressonância magnética multimodal em pacientes com glioblastoma tratados com terapia de células dendríticas

Os gliomas malignos são tumores agressivos com mau prognóstico, apesar do tratamento multimodal atual. Portanto, há uma clara necessidade de novas terapias eficazes, entre as quais a imunoterapia surgiu como uma opção de tratamento promissora.

Ao interpretar exames de ressonância magnética (RM) de acompanhamento, o radiologista frequentemente se depara com imagens difíceis de interpretar com as técnicas convencionais de imagem anatômica. A diferença entre a recidiva do tumor e as alterações mediadas pela terapia nem sempre é distinta.

Neste projeto, os pesquisadores tentam caracterizar a resposta inflamatória com parâmetros de técnicas avançadas de ressonância magnética, como espectroscopia por ressonância magnética, imagem por perfusão por ressonância magnética e imagem por difusão por ressonância magnética. Essas técnicas permitem a caracterização de propriedades celulares, como metabolismo e estrutura do tecido, respectivamente. Ao fazer isso, os investigadores monitorarão a evolução da doença para detectar oportunamente a falha do tratamento, permitindo assim a mudança adequada no manejo do paciente.