Investigando a Variação nos Resultados Hospitalares da Síndrome Coronariana Aguda

Nos últimos anos, a chance de morrer de ataque cardíaco na Inglaterra e no País de Gales diminuiu drasticamente. Mesmo assim, ainda existem grandes diferenças na mortalidade entre os hospitais. Por exemplo, até um terço dos pacientes com ataque cardíaco que frequentam hospitais na Inglaterra têm maior probabilidade de morrer do que seria de esperar. Ou seja, o tipo de tratamento e o risco de morte dependem de onde o paciente mora e do hospital que frequenta. Em parte, a variação do óbito pode ser devida aos serviços disponíveis no hospital ou a fatores como privação socioeconômica. Também pode estar relacionado a outros fatores, como depressão, reabilitação cardíaca, experiência do paciente em atendimento hospitalar e se o paciente toma sua medicação após a alta hospitalar.

Notavelmente, os desafios impostos pela baixa adesão medicamentosa aos medicamentos de prevenção secundária são reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde como a área de maior prioridade para melhorar a saúde individual em todo o mundo. Além disso, as Medidas de Resultados Relatados pelo Paciente (PROMs) são definidas como a pedra angular da avaliação das experiências dos pacientes sobre a qualidade dos cuidados do Serviço Nacional de Saúde.

Usando abordagens estatísticas que incluem medidas de qualidade de vida, propomos examinar dados sobre ataques cardíacos na Inglaterra e investigar a 'loteria do código postal'. Nosso objetivo, usando dados regionais sobre ataques cardíacos, é identificar e medir os efeitos do atendimento hospitalar. Esta pesquisa identificará as qualidades hospitalares que promovem a melhoria do atendimento ao paciente. Ao fazer isso, as melhores práticas serão destacadas e a política de saúde alterada para que todos os pacientes tenham chances iguais de sobreviver a um ataque cardíaco.