Papel do RNA de interação da proteína Piwi, miRNA-194 e aminoácidos em pacientes com câncer de próstata

Atualmente, a detecção precoce do câncer de próstata envolve principalmente o exame de toque retal (DRE) e o teste do nível de antígeno prostático específico (PSA) no sangue. No entanto, ao longo dos anos, ficou claro que o PSA não é um biomarcador específico do câncer de próstata. Descobrir novos biomarcadores é fundamental para a detecção precoce do câncer de próstata, aumentando a precisão do diagnóstico e reduzindo os falsos positivos nos testes de PSA. Esses biomarcadores incluem muitos compostos biológicos, como microRNAs, pequenos RNAs nucleares (sncRNA), proteínas e metabólitos.

Os RNAs de interação com PIWI (piRNAs), uma classe de moléculas de sncRNA, estão associados às proteínas PIWI. Além disso, os MicroRNAs (miRNAs) são pequenos RNAs não codificantes conservados (com 19-22 nucleotídeos de comprimento) que medeiam a regulação pós-transcricional da expressão gênica, afetando a estabilidade e a tradução do mRNA ao se ligarem a sítios complementares nos mRNAs alvo [15]. Estudos têm mostrado que os miRNAs têm papéis críticos em uma variedade de processos biológicos, tais como: proliferação celular, diferenciação, apoptose e carcinogênese. A regucalcina (RGN) é uma proteína inibidora da sinalização do cálcio com propriedades de ligação ao cálcio. Desempenha um papel multifuncional na regulação das funções celulares. Aminoácidos livres, em fluidos biológicos, podem ser um método invasivo reduzido associado a um alto potencial diagnóstico. Verificou-se que os perfis de aminoácidos livres variam dependendo do tipo de câncer e seu estágio.