Investigação sobre Burnout de Médicos

Burnout, proposto pelo psicólogo americano Herbert Freudenberger em 1974, é definido como uma síndrome resultante da exposição crônica a estressores no local de trabalho e da incapacidade de gerenciá-los com sucesso. Posteriormente, Maslach et al. consideraram burnout como o estado de exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal resultante da exposição prolongada a estressores relacionados ao trabalho. Em janeiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu pela primeira vez o “burn-out” na 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), reconhecendo-o oficialmente como uma doença. Burnout é considerado uma síndrome resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso. Em comparação com outras profissões, os médicos correm maior risco de sofrer esgotamento. O esgotamento entre profissionais médicos está intimamente relacionado à qualidade do trabalho, às relações médico-paciente e à saúde geral. Em 2022, 47% dos 13.000 médicos nos Estados Unidos relataram sofrer de esgotamento. Investigar se o burnout afeta a saúde física e mental, impactando assim a qualidade dos cuidados de saúde, é essencial.