A Influência do Músculo Diafragma e da Percepção da Dor no Controle Neuromuscular do Membro Inferior na Prática Esportiva.

A mobilidade da caixa torácica é avaliada usando uma fita métrica. A fita métrica avalia o diâmetro da caixa torácica entre uma inspiração máxima e uma expiração máxima. Duas marcas anatômicas são descritas: a marca superior é formada pelo terceiro espaço intercostal, linha clavicular e apófise espinhosa da vértebra torácica número cinco; e a marca inferior é formada pelo processo xifóide e pela apófise espinhosa da vértebra torácica número dez.

Os sujeitos ficam em pé com as mãos na cabeça e o avaliador mantém a fita métrica ao redor da caixa torácica do sujeito. O sujeito inspira pelo nariz expandindo os pulmões e expira pela boca até esvaziar os pulmões. As medidas são realizadas três vezes, no início de cada ciclo inspiratório e expiratório.

A repetição é falha se o sujeito fizer uma apnéia ou tosse.

O aplicativo My Jump Lab é usado para avaliar a potência dos membros inferiores por meio da análise do salto. O aparelho é fixado com um tripé, a 50 centímetros do chão, focado no plano frontal do sujeito. O sujeito faz um salto de contramovimento (CMJ) que é registrado em 240 quadros/segundo. O sujeito está em pé com os sapatos e os joelhos estendidos e as mãos nos quadris. A partir desta posição, o sujeito faz uma rápida flexão do joelho até 90 graus seguida de uma rápida extensão do joelho antes de dar um salto vertical máximo.

Após o registro do salto, o quadro de decolagem e o quadro de aterrissagem são indicados no aplicativo, e calcula automaticamente a potência do membro inferior.

Três repetições são registradas de cada membro inferior.

O Star Excursion Balance Test (SEBT) é usado para avaliar a estabilidade dos membros inferiores. Três tiras de fita são colocadas no chão: anterior (A), posteromedial (PM) e posterolateral (PL), deixando 120 graus de angulação entre A e PM/PL, e 90 graus entre PM e PL, convergindo na marca 0.

O participante fica em posição monopodal com as mãos nos quadris, sem sapatos ou meias. A parte anterior do pé fica na marca 0 para a direção A, e o calcanhar para PM e PL. O participante desliza o pé livre pela fita sem tocá-la até atingir a distância máxima, registrada em centímetros. A repetição é falha se o participante tocar o chão, mover o pé da linha de base ou tocar a fita mais de uma vez.

Serão registradas três repetições para cada membro inferior e para cada direção. O comprimento do membro inferior é medido com a distância entre a espinha ilíaca anterossuperior e o maléolo externo da tíbia.

A Escala de Avaliação Numérica (NRS) é usada para avaliar a percepção da dor. A NRS é uma escala visual composta por 11 pontos numéricos diferentes, sendo que o 0 representa dor inexistente e o 10 representa a dor máxima imaginável.

O sujeito indica qual número se ajusta à intensidade da dor experimentada em relação ao membro inferior.