Nasalização esfenoidal na sinusite esfenoidal fúngica alérgica

Rinossinusite fúngica classificada em subtipos invasivos e não invasivos. Fenótipos de rinossinusite fúngica não invasiva ocorrem em indivíduos imunocompetentes e incluem: colonização fúngica local, bola fúngica e rinossinusite fúngica alérgica. Os subtipos de rinossinusite fúngica invasiva incluem rinossinusite fúngica invasiva aguda, rinossinusite fúngica invasiva crônica e rinossinusite invasiva granulomatosa.

A incidência estimada de sinusite esfenoidal é de apenas 2,7% de todas as infecções do seio nasal, também o diagnóstico de infecção fúngica do seio esfenoidal às vezes é difícil. Os sinais clínicos são muitas vezes inespecíficos e a endoscopia nasal pode ser estritamente normal. O diagnóstico precoce é, portanto, difícil e muitas vezes atrasado com cefaléia que pode persistir por vários anos antes do diagnóstico da doença.

Na maioria dos casos de sinusite esfenoidal, o alargamento do óstio do seio obstruído é suficiente para drenar as secreções retidas e restabelecer a depuração mucociliar. Segundo Simmen e Jones, uma esfenoidotomia tipo I envolve a identificação do óstio sem intervenção adicional; uma esfenoidotomia tipo II envolve o alargamento do óstio para cima até o nível da base do crânio e inferiormente para metade da altura do seio; e uma esfenoidotomia tipo III envolve o alargamento do óstio até sua extensão mais lateral.

Eloy et al em 2017 stuited que,Na cirurgia mais extensa do seio esfenoidal é reservada para casos em que o processo da doença é extenso ou a cirurgia anterior falhou. Em alguns casos, a nasalização do esfenóide em que a esfenoidotomia estendida bilateral é necessária. Nesse procedimento, a face posterior do septo nasal é ressecada, juntamente com o rostro esfenoidal, o septo intersinusal e outras partições intraesfenoidais, criando uma cavidade comum com uma ampla via de drenagem. Também permite o acesso aos recessos laterais deste seio.