Parâmetros de estresse oxidativo, oligoelementos e qualidade de vida em mulheres antes e depois das vacinas contra a Covid-19

A pandemia da doença de coronavírus 2019 (COVID-19), também conhecida como Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus-2 (SARS-CoV-2), causada por uma cepa de coronavírus que é membro do gênero Betacoronavirus, afetando bilhões de pessoas em todo o mundo, tornou-se um problema de saúde mundial. Como a vacinação é a abordagem mais eficaz para controlar a pandemia de COVID-19, foram iniciados testes de muitas vacinas diferentes.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, existem 236 vacinas no total, com estudos clínicos (63) e pré-clínicos (173) desenvolvidos em 10 métodos diferentes. Os tipos de vacinas para COVID-19 incluem vírus convencionalmente vivos atenuados, inativados vacinas de subunidades conjugadas com proteínas virais ou polissacarídeos, partículas semelhantes a vírus (VLPs), ácido nucléico (DNA e RNA), vetores virais (replicantes e não replicantes) e as demais vacinas compostas por proteínas ecombinantes.

A vacina CoronaVac (vacina inativada + adjuvante de alumínio) é uma vacina desenvolvida pela empresa biofarmacêutica Sinovac Biotech Ltd. com sede na China, utilizando o método clássico de produção de vacinas (método inativo). Após a conclusão dos ensaios de Fase 1 e Fase 2 da vacina, os ensaios de Fase 3 foram iniciados na Turquia. A aprovação de uso de emergência para a vacina CoronaVac foi concedida pela Agência Turca de Produtos Farmacêuticos e Dispositivos Médicos após o término desses ensaios. Embora a patogênese do COVID-19 não seja totalmente compreendida, sua apresentação clínica pode se tornar heterogênea, variando de assintomática a doença grave.

Foi relatado que uma resposta hiperinflamatória sistêmica e complicações tromboembólicas associadas são observadas em casos com sintomas graves. Além disso, observou-se que a gravidade da doença e as taxas de mortalidade são menores nas mulheres em comparação aos homens nos resultados clínicos da COVID-19.

Os papéis das vitaminas A, B, C, D, E e folato e oligoelementos como ferro, zinco, magnésio, selênio e cobre no suporte ao sistema imunológico demonstraram ter efeitos positivos na doença de COVID-19.

Os intermediários nas reações enzimáticas que ocorrem durante o metabolismo celular (espécies reativas de oxigênio e nitrogênio reativo) às vezes vazam do local ativo das enzimas e acidentalmente interagem com o oxigênio molecular e formam radicais livres de oxigênio. O estresse oxidativo causado por radicais livres de oxigênio forma a base molecular no desenvolvimento de câncer, doenças neurodegenerativas e cardiovasculares, diabetes e distúrbios autoimunes.

As regras de isolamento social e as medidas de quarentena têm afetado negativamente o cotidiano dos indivíduos fisicamente e psicologicamente. Em particular, o aumento do tempo passado em casa faz com que os indivíduos tenham uma vida sedentária e diminuam seus níveis físicos. Essa situação fez com que os indivíduos fossem afetados psicologicamente pelas preocupações com a saúde, as notícias assistidas e o número crescente de casos a cada dia.

Estudos também relataram efeitos psicológicos negativos, como sintomas de estresse pós-traumático, confusão, decepção, sensação de isolamento e raiva como resultado da quarentena. Esses efeitos psicológicos e físicos causados ​​pela pandemia do COVID-19 causaram uma diminuição na qualidade de vida dos indivíduos. Durante a pandemia de COVID-19, foi relatado que os níveis de depressão e ansiedade dos profissionais de saúde aumentaram e sua qualidade de vida diminuiu.

O objetivo deste estudo é comparar e determinar as alterações dos parâmetros de estresse oxidativo, oligoelementos e níveis de qualidade de vida em mulheres saudáveis ​​imediatamente antes da primeira dose da vacina COVID-19 e no 7º dia após a segunda dose da vacina COVID19 .